não consigo entender como as pessoas tem metamorfoses como borboletas baby cadelinha não toca mais no rádio naiman agora é alexandre depois que gravou jogo de búzios deixou a música profana pelos hinos da igreja pentecostal por isso amo o poeta que não desiste da palavra profissão e me beija o mar das coxas desde que nos vimos pela primeira vez em guarapari
a poesia do Celso muitas vezes me dá calafrios na barriga um
engasgo como espinha de peixe na
garganta que só desce com farinha de mandioca li o poema das 111 picas mais de
111 vezes primeiro porque é um poema bárbaro que fala de uma barbaridade depois
O Primeiro Inferno não é poesia para qualquer um depois escrever poesia assim
não é para qualquer um por isso amo a poesia do Celso de Alencar mesmo que
muitas vezes me dê um soco no estômago e em outras me beije as vísceras
Rúbia
Querubim
poÉtika 2
quem já cantou dandara?
na encantaria também cantarei
nos descaminhos de nós dois
nas fibras do meu desejo
ela só me deu - o beijo
o resto festa lampejo
foi ficando pra depois
mesmo assim entre os lençóis
vamos seguindo sempre juntos
ela no seu oblíquio
e eu no meu oculto
cada qual no teu recinto
nos amando a qualquer custo
cada qual seu labirinto
cada amor enquanto justo
mas não rezamos o culto
nem mesmo por absinto
a vida sempre em suspense
vamos vivendo de susto
EuGênio MallarMé
PoÉticas ArturiAnas
www.arturkabrunco.blogspot.com
Nação Goytacá
Nenhum comentário:
Postar um comentário