utópica
o veneno agrotóxico
corrói minha carne
meu sangue
meus ossos
meu sexo
agro é pop
agro é tudo
tá na globo
agro é crime
agro é morte
na pele do poema
o cavalo selvagem
cavalga a pele do poema
enquanto transa na pastagem
um novo trote
a deusa do rock
berra em outro canto
enquanto na voragem da vertigem
assento a Pedra de Xangô
na Vitória do Espírito Santo
Cristina Bezerra
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